9.3.10
Canela em pó
Porque ao perceber os maus agouros derramados à beira de mim nada sei fazer além de fechar o casulo. Uns bons discos e uns bons livros, esta solidão das obrigações abandonadas é só o que vai comigo, sem espaço para o remorso, a nova mazela do homem bom.
Gosto de brincar com as possibilidades como quem joga um dado colorido pra cima. Um, dois. três. Seis. A indecisão é azul.
Sabe que agora notei, estou clariceando e gosto tanto disso! Deixo livres dos filtros os dedos para escreverem as minhas indelicadezas, mas com doçura. Sei sim, sou doce. Quase enjoativa. Embora amargo dentro de mim eu tenha, e é por isso, é por isso que o casulo se fecha.
Fiquem olhando o lado de fora com atenção, é menos bonito do que parece. Podem esperar que eu saio sim. Dessa vez com menos urgência de respostas, porque entendo mais. E entender é devagar, divagar.
_Céu - "Ponteiro"
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3 comentários:
"E entender é devagar, divagar."
vc é genial na!
Putz, que coisa mais... parecida!
Um beijo!
Inês.
vim te ver, ops... te ler!
saudade de tu.
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