13.8.09

Da chuva que teima...

"Há uma estrada de pedra que passa na fazenda
É teu destino, é tua senda, onde nascem tuas canções..."

Lá pelas duas e pouco tenho essas de pensar-me. Entendem?
Analiso o sorriso que mantenho vigoroso e tento mensurar sua sinceridade ou disfarce. É assim mesmo. Esticada ao sol, sentada ao 4ºou 5º degrau da mesma escada, todos os dias, percorro-me em vistoria do que até então me tornei. As surpresas que me aparecem são alegrias que anunciam que posso reinventar. Desconstruo-me e faço aleluias de pedaços meus, pra cima, pra cima, são as minhas cores caindo devagar, serenas. Sou eu espalhada pelo chão, assim é mais fácil entender.
Em 15 minutos já estou resgatada e cheia de conclusões que de nada me servem senão como lembrança do que há pouco fui. Levantando para viver o resto do mesmo dia, já ali sou outra e mesmo ali mudei. Para quê a tentativa de compreensão se estou sempre por um triz?


_Paula Fernandes & Almir Sater - "Jeito de Mato"

2 comentários:

Bruna disse...

Tb me analiso constantemente, mas a cada conclusão que chego, dali a 2, 3 ou 20 minutos, dias ou meses elas podem (com certeza) mudar. É estranho se analisar assim, né? rs

Bjãoooooooooooooo

ju disse...

Ná essa musica é doce e ao mesmo tempo meio triste como vc, só q não um tristeza ruim e sim inspiradora!!
me fez refletir