E com o outono chega a fragilidade de um romantismo que não mora em mim nas outras três estações. Minhas mãos procuram outras mãos, procuram caneta e papel para letras freqüentes e poesia ocasional. De repente já estou desse jeito: o peito pesado de suspiros e as borboletas pra lá e pra cá na boca do estômago. Só no outono tenho essa maldita vontade de me apaixonar...
Canso de ver filmes sozinha, das músicas sem memória e dos olhos sempre abertos. Sinto uma saudade oca que dói, mas conforta.
No outono uso o dobro de reticências...
Ser solteira no outono é a a 2ª coisa mais difícil do mundo ( a 1ª é tocar Bach, mas não vem ao caso).
E esse foi o momento Bridget Jones da semana,
Boa noite.
_Schuyler Fisk & Joshua Radin - "Paperweight"
5 comentários:
no outono é sempre iguaaaaaal as folhas caem no quintaAa-al
vai lá sandy continua!!!!!!!!
aqui não e outono nem fodendo
hauahaatyajhu
vc curte mulheres??
Pois é; o outono talvez seja aquele cara que chega e diz a verdade: voce está sozinha.
Belo texto.
Oi Natacha!
Que coisa linda, a sua escrita menina! É sua escrita mesmo, não é? Sou um velho apreciador de poesia, e fiquei muito impressionado com a sua sensiblidade poética! Posso mesmo dizer que sou testemunha do nascimento de uma das grandes poetas - ou escritoras - deste país!
Te desejo todo o sucesso!
Ai companheira de TDB tb me sinto muito assim, caney da amiga solidão, ela naum é lá muito legal mesmo.
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