10.6.08

E amanheço mortal


Eu tinha uma fantasia de carnaval que era o amor. Tão bonita achei, não quis tirar nunca mais. Mas o tempo - um invejoso - rasgava retalho por retalho, fazia buracos, me dava uma angústia!
Foi uma quarta-feira de cinzas o dia em que a última lantejoula caiu. Desde então tenho esses olhos tristes e um frio tão verdadeiro porque ninguém pode me amar e eu não posso amar ninguém, fiquei com esta cisma: gostei tão mais de ser o próprio amor...



_Lenine: "O silêncio das estrelas"




Há um ano, direeeeto do túnel do tempo...

5 comentários:

Camilla disse...

Já dizia o orkut que o nosso único e melhor amor é o amor-próprio...

Beijoo

Anônimo disse...

Eiii,tudo bom?
Eu vi o teu blog na Capricho e decidi dar uma passadinha!
Eu gostaria de criar um blog também! Mas não do tipo que a gente fica falando só da vida, tipo um diário, eu gostaria de ter um blog tipo o seu,no qual nós mostramos nossos pensamentos e sentimentos de maneira mais "disfarçada", será que você poderia me dar umas ajudas? Tenho tanto pra falar, mas nem sempre sei como! :P qualquer coisa pode responder lá no meu orkut,ok?

xoxo ;*Estou esperando! ;D

Anônimo disse...

Esse texto você podia postar até todo dia madame!
É lindo de morrer!

*tia Jô*

Anônimo disse...

filha,
tem vezes na vida que precisamos ser tristes para sermos naturais.
foi voce mesma que me escreveu isso, não va esquecer que Deus sempre nos guarda boas surpresas

estou com saudades,
com amor,

miatrix disse...

melhor começo de todos os tempos