24.9.08

Everybody thinks that I'm sad



Ai. É que hoje estou com dor de solidão bem aguda, assim, de mexer com os miolos.
Eu tenho em mim marcas de lembranças e de sustos bons, e finais inesquecíveis no sentido de idéia fixa mesmo. Ou de eternidade.
Vai ver é por isso que existem esses dias em que acordamos querendo escrever cartas para o passado, ou querendo um amigo novinho em folha, sinceridade inédita. Uma opinião nova sobre mim. Conforto.
Eu sou dessas menininhas de fita no cabelo, sabe. Essas que esperam na estação um trem que não vem. Alguém que não chega.
Eu sou a garota sentada no banco da praça com um livro e mais ninguém.
Eu penso muito.

Quando acordo com dor de solidão bem aguda assim falo muito em primeira pessoa, fico chata. Mas Deixa pra lá essa minha história, outro dia conto.
Agora vou ali aproveitar esse vazio quase assustador e quase gostoso.
Ele é meu, inteirinho meu.

_Marcelo Camelo & Mallu Magalhães - "Janta"

6 comentários:

Tiago Cunha disse...

Se os seus textos (ou negócios)são gostosos de escrever, eu não sei, mas que são gostosos de ler, isto são, sem dúvida. Além disso, tem o poder inquietante de fazer a gente pensar, pensar, pensar na " garota sentada no banco da praça com um livro e mais ninguém."

Viu?! Outra promoção do Pão de Açucar!!! Estes publicitários...

Camilla disse...

Eu não aguento mais essa minha melancolia e solidão...

Beijos

Alessandra Castro disse...

eu super tou acostumada com a minha condição de pessoa solitária, sério mesmo. Acho que sou minha melhor companhia. :D

Tiago Torigoe disse...

Estar no banco da praça com um livro às vezes é bom...dá uma paz...

Qualquer coisa estou aqui, amiga

beijao,td de bom pra vc

Anônimo disse...

Eu as vezes acordo com uma dor no peito que nao sei o que é;
eu tenho a péssima mania de so lembrar dos pesadelos, e de ter medo de tudo: do escuro, da montanha russa, e de mim.




A fotocópia sente falta do original.

cítrica. disse...

você pensa muito?
entao toca aqui! é isso que nos torna tao diferentes e tao idiotas e TAO mascaradas! porque, ó, ninguem sabe desse nosso lado!
e quem sabe nao entende nao senhora!